domingo, 17 de fevereiro de 2013

Igrejas apontam os caminhos para garantir um casamento feliz

Igrejas apontam os caminhos para casamento feliz 
Várias denominações religiosas oferecem ajuda para quem quer superar conflitos e fortalecer os laços, como cursos e atendimentos individuais


Desejada por uns e temida por outros, a instituição familiar parece viver uma crise de relacionamento. Não é à toa que o número de divórcios cresceu 47% entre 2010 e 2011 no Estado, mas ainda está longe de alcançar a quantidade de casamentos realizados: quase três vezes maior. Acreditar no “felizes para sempre” está cada vez mais difícil? Que tal, então, pedir um conselho a quem entende do assunto?

No Estado, quase todas as denominações religiosas oferecem uma ajuda extra para casais que desejam superar conflitos e fortalecer os laços. São cursos, palestras ministradas por outros casais, que estão na “estrada” há anos e que têm muita experiência para compartilhar, e até atendimentos individuais. E eles dão dicas valiosas para quem, independente de ter uma religião, valoriza a união conquistada e deseja se empenhar para fazer o outro feliz.

Professores do curso “Casados Para Sempre” – oferecido em diversas igrejas evangélicas e católicas do Estado –, o casal Fabíola Cristina Miranda de Menezes, 39 anos, e Rômulo Gomes de Menezes, 42, explica que, hoje, uma das tarefas mais difíceis é fazer o casal entender que nem tudo deve ser resolvido de forma prática e rápida.

“As pessoas, hoje, não têm disposição para o diálogo, para ouvir o outro. Querem resolver tudo na hora e pensar nas consequências depois. Uma briga no casamento não pode ser resolvida dessa forma. Separar porque ‘não está bom’ é fácil, mas os problemas de um casamento são quase sempre os mesmos. O que muda é a disposição que temos para enfrentá-los”, diz Fabíola.

Muito temida pela maioria dos casais, a rotina também pode ser vista pelo lado bom, eles contam. É ela quem dá segurança aos dois, reforça o comprometimento e permite que as surpresas apareçam. “Alimentar o amor depende de cuidado, carinho e de uma dose de variação no dia a dia. A rotina também faz parte, mas é sempre bom fazer coisas diferentes, que os dois gostam”, diz Fabíola.

Confira essas e outras dicas dos casais e tire suas dúvidas sobre o que fazer em situações variadas.
Aparência
Vejo casamentos mais felizes que o meu e não sei como fazer para ser igual.
O que fazer
Tentar inspirar-se no casamento do outro pode ser um grande erro, porque cada casal é feliz a sua maneira, com os seus defeitos e qualidades. Muitas vezes, uma aparência de felicidade pode esconder grandes problemas. E o que faz uma pessoa feliz não é o que pode te fazer feliz.

Atitudes

Sinto que meu (minha) companheiro (a) não me faz feliz, e é isso que procuro no casamento.
O que fazer
Para que uma união dê certo, é preciso querer fazer o outro feliz, e não apenas esperar que o outro lhe faça feliz. O verdadeiro amor não busca seus próprios interesses nem sua própria felicidade, mas os interesses e a felicidade dos dois. Se algo está errado, é preciso refletir também sobre as suas atitudes e sobre o quanto você está se empenhando em fazer o outro feliz.


Apoio
Meu (minha) companheiro (a) não me apoia nas minhas decisões.
O que fazer
Uma atitude fundamental para quem quer, de fato, viver um casamento é aprender a deixar a individualidade de lado e pensar sempre nos dois ao tomar uma decisão, principalmente quando ela for relacionada aos filhos. Se o outro não está lhe apoiando, ouça os seus motivos e reforce sempre a importância que a opinião dele (a) tem para você.


Traição
Fui traído e não sei se acredito mais no meu casamento.
O que fazer
A traição coloca, mesmo, o casamento à prova. E saber perdoar talvez seja uma das coisas mais difíceis em um relacionamento. Só com o perdão sincero, porém, o casal pode voltar a entrar em sintonia. Esse momento depende de muito diálogo para que a confiança volte a se restabelecer. Perdoar não é sinal de fraqueza, mas de grandeza.

Compromisso
Por que os casamentos, hoje, se desfazem com tanta facilidade?
O que fazer
As pessoas, hoje, estão acostumadas a ter tudo rápido e a descartar aquilo que não lhe satisfazem mais. Não se importam em magoar o outro, mas apenas em buscar a sua própria felicidade. Assumem um compromisso, mas não entendem o verdadeiro significado dessa palavra. Por isso, casam-se e separam-se com muita facilidade, e só depois percebem as feridas que ficaram abertas ou que fizeram no outro.

Brigas
Eu e meu (minha) companheiro (a) não nos entendemos, e as conversas geralmente acabam em briga.
O que fazer
Realmente, quem não tem o diálogo como prática no relacionamento, acaba conversando apenas quando a briga se torna inevitável. E, aí, qualquer argumento perde sentido. O diálogo é fundamental para que um relacionamento dê certo, seja um namoro ou um casamento. Seja transparente, busque sempre ouvir o outro e mostre-se interessado pelo que ele tem a dizer.

Diferenças
Nós pensamos diferente sobre muitas coisas, e não sei como lidar com isso.
O que fazer
Diferenças de pensamento sempre terá. O que faz um relacionamento dar certo é o respeito que temos por essas diferenças. Se o outro não gosta de algo, é importante que ele deixe isso claro e que também saiba ouvir seus argumentos. Mas ele também pode estabelecer limites e dizer “não gosto de discutir sobre isso”. Se isso acontecer, saiba respeitar o espaço e os limites do outro.


União
Não costumamos mais dizer que nos amamos, não fazemos coisas juntos e nossos filhos tomam todo o tempo.
O que fazer
Alimentar o amor do outro é mais do que importante. Assim como tudo na natureza, o que não é alimentado, morre. O casal precisa ter os seus momentos sem os filhos, fazer o que gosta juntos, sair para namorar, etc.


Diálogo
O que fazer quando a briga se torna inevitável?
O que fazer
No momento da briga, um dos dois tem que saber recuar. É uma atitude de quem perde para ganhar, ou seja, deixa de sair “vencedor” da discussão para sair vencedor no relacionamento. Depois de acalmados os ânimos, saiba pedir desculpas ou conversar sobre o que não lhe agradou. Não durma brigado.

Presença
Mesmo amando meu (minha) marido (esposa), acho que o meu casamento não tem mais jeito.
O que fazer
Não existe casamento tão bom que não possa ser melhorado, e não existe casamento tão ruim que não possa ser recuperado. Se existe amor no relacionamento, não há porque desistir.
Priscilla Thompson
A Gazeta

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O Verdadeiro Pecado de Sodoma e Gomorra

O Verdadeiro Pecado de Sodoma e Gomorra 

A história de Sodoma e Gomorra é sem sombra de dúvidas uma das mais interessantes da Bíblia, traz em seu conteúdo uma mensagem sobremaneira importante para a religião cristã.

O texto nos mostra que a cidade havia se deixado levar pela soberba, avareza, Deus enviou anjos à cidade, ao chegarem lá foram abordados pelos homens - homens aqui aparece no sentido amplo da palavra, ou seja, os anjos foram cercados por todo o povo incluindo, homens, mulheres, crianças, idosos - ao invés de acolherem os visitantes estrangeiros, os habitantes de Sodoma e Gomorra quiseram abusar dos anjos. Todo tipo de abuso, é por si só pecado.

“Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim todo o povo de todo o lado, e chamaram Ló e lhe disseram: onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles”, (Gênesis 18:4-5).

Para interpretar corretamente essa passagem das Escrituras Sagradas precisamos tomar como base a regra da exegese que diz que devemos comparar o texto com outras referências em que o mesmo aparece. Vejamos o exemplo descrito em Ezequiel:

 “Eis que essa foi à iniqüidade de Sodoma, fartura de pão e próspera ociosidade teve elas e suas filhas, mas nunca amparou o pobre e o necessitado”, (16 :49).
 
De acordo com Ezequiel 16: 49 podemos concluir que o verdadeiro pecado de Sodoma e Gomorra foi à falta de hospitalidade para com o próximo.

O próprio Jesus, conhecendo o contexto da história de Sodoma e Gomorra que era o de ter pecado por falta de hospitalidade para com o estrangeiro, ao enviar os seus obreiros para anunciarem a mensagem do Reino de Deus, sabiamente usou o exemplo de Sodoma e Gomorra como vemos no livro de Mateus:

“Ao entrares na casa, saudai-a. Se, porém, não o for, tornem para vós outros a vossa paz. Se alguém não voz receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sair daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo que menos rigor haverá para Sodoma e Gomorra, no dia do juízo, do que para aquela cidade”, (10:13-15).

Muita gente tem interpretado de forma equivocada a história de Sodoma e Gomorra. A correta interpretação do texto traz para o cristianismo uma verdade inquestionável: os que rejeitam ou excluem qualquer ser humano, por cor, classe social, sexo, idade, orientação sexual, por serem estes diferentes ou provenientes de algum grupo social distinto e aqueles que abusam de outra pessoa, verbalmente ou fisicamente, estarão cometendo o pecado e certamente sofrerão juízo divino.

Sobre o autor:
[ Bruno Lima ]   
Formado em Ciências Sociais e Teologia, fez mestrado e Doutorado em Ciências Sociais da Religião. Pastor da CCNE-Nordeste, conferencista e palestrante.

Fonte: gostodeler.com.br


A Bíblia registra um evento catastrófico que teve lugar durante a vida de Abraão, o primeiro hebreu, as cidades de Sodoma e Gomorra foram destruídas. Cerca de 4000 anos atrás, três visitantes veio a tenda de Abraão e um deles acabou por ser o Anjo do Senhor, que é revelado nas Escrituras como uma manifestação de Deus. O Senhor advertiu a Abraão que ele estava prestes a destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, e embora Abraão intercedeu por eles foi em vão. Deus determinou que sua maldade havia chegado ao céu e seriam destruídos, embora Abrahams sobrinho Lot e sua família seriam poupados. Céu choveu fogo e enxofre sobre as cidades e eles desapareceram da história (Gênesis 18-19). Nós sabemos que eles existiram, porque a Bíblia registra o evento, e Jesus confirmou que as cidades de Sodoma e Gomorra realmente existiu.

A localização de Sodoma e Gomorra
A localização exata das antigas cidades de Sodoma e Gomorra permanece um mistério. Muitos estudiosos têm especulado sobre determinadas áreas nas imediações da região do Mar Morto. Uma especulação que tem sido sugerido é que, desde há cinco principais cidades da planície, e não passa a ser cinco córregos que alimentam a parte sul do mar Morto, então é possível que cada cidade foi construída em cima de um dos córregos. Outra teoria popular especula que Sodoma e Gomorra foram localizados na porção sul do Mar Morto, e que, quando a destruição aconteceu nas cidades afundaram e foram enterrados pelo mar. O fato de que a Bíblia menciona as cidades sendo destruídas pelo fogo e enxofre (enxofre ) do céu é muito interessante, porque toda a área ao redor da porção sul do Mar Morto é montado com asfalto e enxofre. Até as pedras nesta área são mais propensas a queima. Um fato interessante é que os gregos chamavam de Mar Morto "asfaltites Lake" por causa de todo o asfalto. A Bíblia registra que quando Abraão se levantou, olhou e viu a destruição de Sodoma e Gomorra como a "fumaça de uma fornalha", pois ele estava em Manre ele teria tido uma visão clara da porção sul do Mar Morto. ( Ver Mapa )

Tipo de Catástrofe

Há muitas teorias sobre o que tipo de catástrofe destruiu as cidades de Sodoma e Gomorra. Alguns dizem que foi uma erupção de vulcão, outros dizem que foi um grande terremoto, e outros ainda acreditam que foi uma chuva de meteoros do céu. Embora tenha havido muitos eventos catastróficos  em nosso planeta ao longo da história, não há realmente nenhuma maneira de saber o que aconteceu. Nós sabemos que foi um milagre do céu, um evento sobrenatural que causou a destruição das duas cidades. Uma teoria de que não foi mencionada e é muito interessante, é que tenha sido possível que durante o tempo de Abrahão o nível do Mar Morto era muito mais baixo do que é hoje em dia. A porção mais baixa sendo os dois terços do norte era realmente o mar todo, e a parte sul era uma planície verdejante onde os cinco cidades estavam localizados, e até, possivelmente, o "vale de Sidim" mencionado em Gênesis 14:3. quando o fogo e enxofre choveram do céu também fez as águas do Mar Morto para inundar a parte sul. Isso explicaria por que Lot e suas filhas fugiram para terrenos mais elevados. No entanto, aconteceu Jesus confirmou a historicidade do evento, mas os detalhes continuam a ser um mistério.

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